sexta-feira, 24 de julho de 2020

Trump acusa Rússia de desenvolver armas espaciais.

No mesmo ano que anuncia a Força Espacial Americana, como sexto braço das forças armadas dos EUA, Trump denuncia Rússia por desenvolver armamento capaz de atingir satélites dos EUA.

Pode isso, Arnaldo?

sábado, 5 de janeiro de 2019

sábado, 17 de março de 2018

O caso Marielle Franco e os discursos ideológico de conveniência.

O caso Marielle Franco e os discursos ideológicos de conveniência
Imagem do blog Rap e Filosofia
Estamos vivendo o inoportuno momento em que parcelas da sociedade formam suas convicções a partir de meros discursos de conveniência ideológica. E o resultado é que a sociedade brasileira está ficando dividida a tal ponto que, mesmo ante os atos extremos de um assassinato brutal como o que aconteceu agora com a vereadora Marielle Franco, todos tentam conformar suas posições sob argumentos que fogem a qualquer razão. E passam, então, de seres humanos que somos, a defensores de ideias e opiniões quase inconcebíveis para a espécie que tenta se colocar no topo da cadeia evolutiva. O enrijecimento ideológico tomou contornos tal, que passamos a defender nossas posições como se o extremo que ocupamos detivesse todo o monopólio da razão, não nos restando espaço suficiente para um lampejo de lucidez onde fosse possível fazer uso de outras faculdades a nós inerentes, que não o ódio contra aqueles nos contrariam.

É essa visão monocular - que não nos permite enxergar distância maior que aquela que alcança o centro de nossos umbigos - que as vezes nos faz parecermos imorais e até mesmo idiotas. E idiotas, aliás, é o que querem que sejamos, afinal, quando sucumbimos ingenuamente a um ponto de vista único, nos tornamos, por assim dizer, docilizados, lenientes e convenhamos, bastante estúpidos por acharmos que do lado de cá as flores brotam sem espinhos. É isso que fazemos, por exemplo, quando sem o devido discernimento, passamos a consentir com o espúrio se ele diz respeito à ótica com que vemos o mundo. É nessa instância que se legitimam as corrupções, os 'direitos' excessivos, a escassez de deveres, enfim, o vale-tudo, quando o 'tudo' convém à ideologia a qual servimos. Seja para, por meio de uma lógica absurda, tentar humanizar a figura do traficante, ou, pelo desvairo cego da arrogância odiosa, manifestar os baixos valores do preconceito, do racismo e de todos os ismos da elite burra. Fato é que quando nos tornamos imorais inconscientes em defesa de uma causa, acabamos também por denunciar a própria causa como imoral.

Atendo-nos, aos fatos, porém, que ora motivou esta breve publicação - a repercussão do assassinato de Marielle Franco - convido-os a observá-lo além da mesquinhez ideológica e perscrutar por onde a razão nos manda: quem fomenta o tráfico? Quem é conivente com a existência das milícias? Qual o papel do playboy com um cigarro de maconha na mão? Enfim, para onde vão os lucros da carnificina? As questões não se encerram nem se principiam nos disparos que mataram Marielle, tão pouco em cada policial anônimo que tomba diariamente ante a violência no Brasil. Há um elo que engendra uma cadeia de partícipes bem maior do que aquela que as vagas acusações do discurso ideologizado alcançam, e envolvem um Estado falido, estraçalhado pela corrupção, inapto para se fazer presente onde deveria, incapaz de fazer da educação a mola propulsora da transformação social e econômica, apoiado sobre instituições falidas e representado pelo cinismo de governantes e seus sequazes que tripudiam do bom senso.

O lamentável de fatos como a recente tragédia - como se a morte de cidadãos vítimas da violência diariamente já não se constituísse em tragédia suficiente - é que coisas assim têm servido apenas à qualificação ideológica de um discurso onde ambas as partes deixam-se absorver pela conveniência de seus argumentos e recusam-se a falar sobre o que realmente importa. O absurdo que estamos vivendo superam os interesses de gênero, raça ou cor. Tais demandas são legítimas e não concorrem com a morte de policiais ou com os absurdos da violência do crime organizado a que estamos submetidos. Pelo contrário, tanto a violência de gênero como a violência do tráfico ou a morte de policiais, são cenas de um mesmo espetáculo. O espetáculo dos horrores a que estamos sucumbindo, sob o aplauso dos ideologizadores de toda essa miséria.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

E se o Lula comesse Nutella?


Certamente que minha intensão aqui não é livrar a cara de nenhum desses picaretas que fazem da política no Brasil um palco de horrores e, tão pouco, defender o que é indefensável. Mas vamos aos fatos, afinal, pode ser que não estejamos fazendo as coisas da maneira correta.

Depois de ver e ouvir tantos absurdos fabricados pela mídia, tanto a convencional quanto por esta nova modalidade de comunicação, que são os memes que circulam indiscriminadamente pelas redes sociais, fiquei pensando se realmente estamos fazendo política da maneira certa e não apenas, na verdade, repercutindo o que eles, os incansáveis donos do poder, querem que realmente a gente faça, ou seja, falar muito, fazer pouco e nunca pensar sobre nada.

Eu tenho uma implicância particular contra aqueles que traem os sonhos do povo. Talvez, por isso, tenha desenvolvido verdadeira repugnância ao PT, em quem tantas pessoas depositaram suas esperanças de um Brasil melhor. Mas parece que a política é feita mesmo apenas por traidores. De 2013 para cá, o país viveu um verdadeiro rebuliço e, com muita razão, apearam uma presidente do poder. Era, para com isso, impulsionar o Brasil para frente e para iniciar de uma vez por todas a limpeza do país, afim de por término, para sempre, na lástima da corrupção. Mas era tudo mentira, ao que parece. A gritaria toda, na verdade, não passava de manifestações imaturas de um povo que ainda não aprendeu a ser uma nação.

Fiquei hoje indignado ao ler que o palácio do Planalto, em plena crise econômica e de arrocho cada vez mais apertado nos trabalhadores, gastará algo em torno de 1,75 milhão apenas com alimentação a ser servida no avião presidencial. A lista de produtos a ser licitado inclui de amêndoas à açúcar de coco, todos os produtos com preços bem acima dos valores de mercado. O item mais curioso, no entanto, para mim, foi a simbólica Nutella, cujo potinho de 350 gramas será comprada pelo valor de R$39,00 cada.

É um abuso contra o povo brasileiro, não tenha dúvida, mas até agora, nada de memes endemoniados da parte dos pseudos movimentos sociais dos dias de hoje... talvez, porque, uma pasta de chocolate com amendoim seja pouca coisa demais para derrubar um presidente. Mas fico pensando... e seu Lula comesse Nutella?

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

"Todo o poder emana do... prefeito e vereadores de Paulo Afonso (Bahia)"

Vereadores de Paulo Afonso aprovaram reajuste de salários (Foto: Reprodução/TV Bahia)

A ilustração perfeita do que é a política no Brasil vem desta vez da cidade de Paulo Afonso, município do estado da Bahia, cuja câmara municipal, na última quinta-feira, 22/12, aprovou um aumento para o prefeito, secretários e para os próprios vereadores, que ultrapassaria qualquer limite do constrangimento, se ali ainda restasse um resquício mínimo de decência.

Com o novo salário, o prefeito da cidade, que tem pouco mais de 100 mil habitantes, passará a ganhar R$33 mil reais. Vice-prefeito, secretários e vereadores, que também serão agraciados com aumento salarial, passarão a ganhar R$14 mil e R$12 mil, respectivamente. Isso, diga-se de passagem, no exato momento em que se pinta com todas as cores e alardeia-se aos quatro ventos a pior crise econômica que o país vive nos últimos anos. Crise, aliás, que subsidia todo tipo de argumento para encostar ainda mais contra a parede o resto de direitos que os trabalhadores do país detém.

De quem deveria vir o exemplo, de fato vem, mas o péssimo exemplo do uso do dinheiro público para benefício próprio. O que justifica, afinal, o prefeito de um município minúsculo, de um estado que enfrenta todos os tipos de privações econômicas, ganhar mensalmente mais do que o presidente da República? Em termos educados, eu diria: falta de bom senso, mas de verdade mesmo, o que falta é vergonha, coisa que boa parte de nossos políticos perdeu há muito tempo.

Mas o fato por si só não é o suficiente para deixar explícito o cinismo dos vereadores de Paulo Afonso. Sabe qual é o lema da cidade, estampado na parede da Câmara Municipal, onde toda essa horrorosa situação foi legitimada: "Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido". É mole?

Trump acusa Rússia de desenvolver armas espaciais.

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