terça-feira, 23 de agosto de 2011

Strauss-Kahn e a Camareira: quanto vale a palavra de cada um?

Eu gostaria de ser enfático: Strauss-Kahn estuprou uma camareira em Nova York! Mas confesso que tenho medo das injustiças. Tudo que se tem de concreto neste caso é uma acusação, indícios reais de que houve uma relação sexual entre Kahn e a camareira, e agora, o fato de que o ex-diretor do FMI foi definitivamente 'inocentado'.

Eu diria que houve um estupro devido às circunstâncias da prisão de Strauss-Kahn. Me custa acreditar em todo aquele circo da polícia de Nova York, sem que não houvesse bons indícios da culpa. E a história do esquecimento do celular também não é coisa de ser digerida facilmente. Mas como condenar alguém, sem a convicção necessária para tanto?

Durante todo o caso a culpa de Strauss-Kahn nunca pode ser comprovada... mas estranhamente, em sua absolvição ela parece ter dado indícios de existir, tamanha a aberração de seus motivos: o caso foi arquivado pela falta de credibilidade de Nafissatou Diallo que, investigada em seu passado, descobriu-se que coisas esquisitas habitavam ali. Agora fica o dito pelo não dito. Se a vida pregressa condenou a camareira, por que absolveu Strauss-Kahn, dono de um passado não menos nebuloso no que diz respeito a suas taras sexuais?

Para refletir:

Jornalista acusa Strauss-Kahn de tentativa de violação

Outra repórter acusa Strauss-Kahn de trocar entrevista por sexo

Mãe de jornalista que acusa Strauss-Kahn admitiu ter se relacionado com ele

Famosa cafetina de Nova Yorkvetou serviços a Strauss-Kahn

Cafetina diz que ex-chefão do FMI assustava até prostituta


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