sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Onde estão os limites do preconceito?

Existe uma ideia de que o preconceito só é preconceito mesmo se houver intenção... digamos assim, maldade na ação. Eu discordo veementemente deste ponto de vista. Não existe ação que não parta de uma intenção e o problema reside aí, em quanto esta intenção está carregada daquele preconceito que nem a própria pessoa percebe. É a tal história das piadinhas sobre negros, loiras, gays e por aí vai. No final, justifica-se assim: "eu tenho muitos amigos negros"...

Estou trazendo esta questão ao blog por que está circulando na WEB uma questão que tem tudo a ver com isso. A fabricante de cosméticos Nívea lançou campanha de uma nova linha de produtos com a imagem de um homem negro, que sugere o esterótipo do ocidental bem sucedido, arremessando uma cabeça de outro homem negro, estilo afro. O slogan é "re-civilize". Os protestos tomaram a página da Nívea no Facebook e há partidários dos dois lados. A campanha da Nívea é quase sutil, e há quem defenda a seguinte tese: se fosse um branco arremessando um branco, passaria despercebido. Ora, é justamente esta a questão: porque um negro, então?

Caso parecido aconteceu há pouco tempo em uma campanha da Dove, que jurou de pés juntos "não tolerar qualquer atividade ou imagens de insultos intencionais". Suas conclusões, você tira abaixo:


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