Um livro ilustrativo do que eu disse há pouco tempo aqui, em Porque cantamos Sunday bloody sunday, já está no mercado internacional. Trata-se de The Frontman: Bono (In the Name of Power), do jornalista irlandês Harry Browne, que questiona duramente as intenções filantrópicas do grande astro do rock!
Para Browne, o discurso de Bono Vox não passa de um belo eco ao coro das elites dominantes, que encampam a bandeira do ajudar para nada mudar! E questiona, bonito, a seriedade de caráter do vocalista:
"Como falar seriamente de uma figura que num dia encontra-se com os líderes da Grã-Bretanha, e, 24 horas depois, leva seu ex-estilista aos tribunais para reaver um chapéu? Um cara que de manhã te vende um iPod e à noite uma proposta de paz para a Irlanda?"
Par entender o título deste post:
Segundo uma história dublinense não comprovada, em um show do U2, em Glasgow, Bono pediu silêncio à plateia, começou a bater palmas devagar e falou: "Cada vez que bato palmas, uma criança morre na África". Uma voz gritou na multidão: "Então, porra!, pare de bater palmas".
Mais detalhes, leia aqui.
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