Manual do voto certo:
1º Se você chegar ao dia das eleições indeciso, não vote. Anule, ou nem perca tempo indo às urnas. Depois você pode justificar e terá a consciência tranquila. Indecisão na hora do voto significa falta de convicção. As chances de errar são muitas.
2º Não vote em famosos, nem nas mulheres frutas. Estas pessoas, via de regra, não tem comprometimento com a política, quase sempre estão em decadência, em fim de carreira, e apenas se aproveitarão da exposição que tiveram na mídia para garantir um novo emprego.
3º Não assista ao Programa Eleitoral Gratuito, não acesse o site dos candidatos, nem leia panfletos, folders e ou santinhos. Se o candidato for um criminoso corrupto, óbvio que ele não dirá isso na própria divulgação que faz de si mesmo. Então, para saber quem são os candidatos de sua cidade, acesse o site do TSE, tome nota dos nomes, depois pesquise notícias sobre eles.. Jamais confie na fonte se ela for o próprio candidato.
4º Não reeleja seu prefeito se ele não tiver cumprido integralmente TODAS as promessas da campanha anterior. Não aceite desculpas. Prometeu tem que cumprir, ou você cairá no conto novamente?
5º Não aperte a mão ou cumprimente políticos em campanhas de corpo a corpo. Quando vezes você viu um deles depois de eleito, abraçando e ouvindo o povo nas ruas? Lembre-se disso caso cruze com algum deles por aí.
6º Não vote em um candidato se ele não for 100% ficha limpa. Mesmo que o processo ainda esteja em tramitação, não vote, ainda que ele seja seu candidato preferencial. Esta é sua principal arma pela moralização na política.
7º Não 'reeleja' vereadores, procure diversificar. Isso é fundamental para a democracia. A política não é emprego. Mesmo que você simpatize com um candidato, se ele é ou já foi vereador no passado, não vote nele. Eleja outro nome que nunca tenha assumido este cargo antes. E nas próximas eleições, renove de novo. Se for possível, faça o mesmo com seu prefeito.
8º Se tiver oportunidade, faça perguntas embraçosas ao seu candidato em público. Assim você testa se seu candidato é um político de verdade ou fantoche de marketeiros.
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