Consciente ou inconsciente, estes jovens estão dizendo: nós existimos! E, então, agora, estamos diante de um problema: temos conhecimento e não podemos mais negar a existência de milhares de segregados em nossa sociedade, excluídos de direitos e destituídos do papel de cidadão, que habitam nossas favelas e periferias.
O problema que há tanto tempo buscamos esconder, ocultar e fazer vista grossa, bate agora a nossa porta, invadindo as ilhotas de consumo destinadas ao deleite da burguesia.
Frente aos fatos, podemos argumentar de todas as maneiras contra os rolezinhos, inclusive, contar com os préstimos da Polícia Militar para espancar estes jovens, mas não podemos mais voltar à comodidade de nossa hipocrisia, fingido desconhecer o problema.
Leia o relato da segregação:
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