A máxima de Jesus sempre foi a humildade, não julgue para não ser julgado. Ao logo do tempo, no entanto, os templos que ergueram-se em torno de seu nome, fizeram de seus altares verdadeiros tribunais e de seus fiéis, impiedosos juízes.
Atirem a primeira pedra quem nunca errou, foi assim que Jesus contestou a fúria insandecida daqueles que a todo custo, enxergavam o mal do outro e nunca o seu próprio. Estes são os homens que tempos atrás crucificaram o Cristo, e hoje transfiguram os ensinamentos do grande mestre para sustentarem uma rígida moral.
Querem apedrejar o homossexual, censuram a prostituta, condenam os comunistas e ateus, e carregam consigo a certeza cega dos donos da razão. É assim que expõem de seu íntimo o pior dos ranços: a arrogância!
Porque não abandonam a altura de seus pedestais para vivenciar a própria natureza humana, que é a do erro, da fraqueza, do medo? Mas, antes de tudo, porque não descem à condição de humanos, para também compreender, perdoar, comprazer-se com o outro, assim como fez o mais humanos de todos os humanos?
Não conhecem a faceta humana de Cristo, por isso, não conseguem enxergar em si a própria humanidade. Que seja como as palavras de um sábio: "aos outros dou o direito de ser como são; a mim, o dever de ser cada dia melhor".
Não conhecem a faceta humana de Cristo, por isso, não conseguem enxergar em si a própria humanidade. Que seja como as palavras de um sábio: "aos outros dou o direito de ser como são; a mim, o dever de ser cada dia melhor".
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