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Artefatos apreendidos pela polícia |
Mais uma tragédia na briga entre as torcidas. Desta vez, um jovem de 21 anos está a beira da morte, depois de levar um tiro na cabeça.
Obviamente que não estou aqui para blasfemar nem tripudiar sobre a miséria de ninguém, mas ocorre que depois de certa idade, e 21 anos já são suficientes, sabe-se que determinadas coisas podem ser perigosas: briga de torcidas é uma delas e como diz o velho ditado, "quem procura acha".
Claro que este é um problema social e não se resolve avaliando as responsabilidades individuais dos envolvidos. Brigar é sinônimo de transgressão para estes jovens. Coibir é como enxugar gelo, quando mais enxuga, mais molha.
A solução? Ora, não estou certo, mas acredito que seria plausível dar a estas torcidas, toda véspera de jogo, um espaço reservado onde pudessem se digladiar sem levar riscos a sociedade nem ao patrimônio público ou ao de terceiros. Penso que logo, ou as brigas paravam ou eles próprios encontrariam meios de se organizarem, talvez até criando regras para os embates, como por exemplo, proibição a armas de fogo, banimento do bastão de ferro, punição para golpes baixos, etc. Afinal, não estamos em tempos de MMA, onde pancadaria é sinônimo de sucesso total?
Que não me ouçam os especuladores do capital, que ainda não atinaram para o grande business que pode ser o duelo organizado de torcedores: venda de ingresso, transmissão ao vivo pela TV, placas publicidade e por fim, um grande reality show: paredão Corinthians x Palmeiras. E para redundar sobre o que já é redundante, os cem primeiros mortos estão eliminados.
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